Estado do Rio registra primeiro caso de transmissão local do novo coronavírus


A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quinta-feira (12) o primeiro caso de transmissão local do novo coronavírus no estado. O paciente é um homem, de 72 anos, da cidade do Rio de Janeiro. A esposa dele, de 68 anos, também testou positivo para a doença. Ambos estão em isolamento domiciliar e apresentam estado de saúde estável.

Devido a esse registro, o estado fluminense passa para o nível 1 do Plano de Contingência que prevê a disponibilidade de 206 leitos exclusivos para tratamento de de casos graves de pessoas infectadas em hospitais de diversas regiões do estado.

Até o momento o estado do Rio de Janeiro registra 15 casos confirmados do novo coronavírus sendo 13 na capital. Os outros são em Niterói e Barra Manda, um caso em cada.

Os níveis
  • Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.
  • Nível 1 – Transmissão local de coronavírus no estado do Rio de Janeiro.
  • Nível 2 – Transmissão comunitária, que ativará outros leitos para assistência de casos graves.
  • Nível 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas.
Porque os idosos são mais vulneráveis?
Os idosos possuem imunossenescência, um processo natural do envelhecimento, que diminui a capacidade do sistema imunológico deixando-os mais suscetíveis a doenças.

Enquanto a taxa de mortalidade entre pessoas de 10 a 39 anos infectadas pelo novo coronavírus está em 0,2%, o número cresce a 0,4% para o público de 40 a 49 anos. Na sequência, a taxa pula para 1,3% na população dos 50 aos 59 anos e 3,6% entre os 60 a 69 anos. Embora jovens e adultos tenham uma taxa de mortalidade baixa, devem tomar muita precaução pois são potenciais transmissores do vírus para as faixas etárias de risco.


Como se prevenir:
  • Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Outras doenças
O Brasil vive cenário mais grave com outras doenças do que com o novo coronavírus que não registrou nenhum óbito no país ainda. O vírus do sarampo, por exemplo, contaminou 18,2 mil pessoas e 15 delas morreram 2019 segundo o Ministério da Saúde do Brasil. A campanha de vacinação de crianças e jovens vai até amanhã (13). A dengue matou 689 pessoas no país no ano passado e infectou 1.489.457 pessoas. A Febre Amarela levou 14 pessoas a óbito no ano passado.


Por Diário Aldeense

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