O Ministério da Saúde estimou que o Brasil pode chegar a 592,9 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19 até janeiro de 2022. Esse número seria o suficiente para imunizar 315 milhões de brasileiros. Segundo o IBGE, o Brasil possui cerca de 210 milhões de pessoas, sendo 160 milhões acima de 18 anos. Ou seja, a quantidade de doses seria suficiente para vacinar totalmente (adultos e crianças) os brasileiros, argentinos, uruguaios, paraguaios, chilenos, bolivianos, equatorianos e ainda sobrariam doses para imunizar quase 6 milhões de pessoas.
O total, segundo o Ministério, é uma soma de lotes em três estágios diferentes:
- Doses acertadas de vacinas já contratadas = 412,9 milhões
- 'Compra futura' de vacinas já contratadas = 140 milhões
- Vacinas 'em tratativas' = 40 milhões
Em pronunciamento nesta quarta (03), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello ,disse que 138 milhões de doses das vacinas contra Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen devem chegar entre maio de dezembro deste ano.
"Tratamos com a Pfizer e a Johnson & Johnson para que tenhamos, a partir de maio próximo, mais 138 milhões de doses de vacinas para imunizar nossa população utilizando o Programa Nacional de Imunização", disse Pazuello.
Outras 5,7 milhões de doses da vacina de Oxford e da AstraZeneca devem estar disponíveis sendo 3,8 milhões de doses produzidas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras 2,9 milhões a serem enviadas pelo Covax Facility, o consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) em poucos meses.
Ainda são aguardadas 8 milhões de doses da Covaxin, vacina do laboratório indiano Bharat Biotech apesar da Anvisa ainda não ter autorizado uso emergencial no país, pré-requisito para que seja distribuída e aplicada no Brasil.
Um outro pico pode ser registrado entre outubro e dezembro deste ano, caso o governo conclua as "compras futuras" estimadas, de mais 110 milhões de doses da vacina de Oxford e 30 milhões de doses da Coronavac, que seriam adquiridas também em produção local.
Governo ainda negocia compra de 10 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e 30 milhões da Promega, vacina da farmacêutica americana Moderna.
Por Diário Aldeense
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