Farmácias de São Pedro da Aldeia aderem à campanha contra a violência doméstica


Cinco farmácias do centro de São Pedro da Aldeia aderiram a campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, que visa  ajudar mulheres e meninas em situação de violência ou abuso doméstico. Ao chegar na farmácia, a mulher precisa apenas desenhar um símbolo “X” na palma da mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente, como um pedido de socorro silencioso.


“É de suma importância que essa campanha tenha visibilidade. As mulheres precisam de ajuda e contar com o apoio das farmácias para garantir a sobrevivência delas é de extrema importância, porque quando uma mulher é agredida toda a família também é”, disse Luciana Oliveira, assessora do Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH). Luciana é uma das responsáveis por realizar as visitas de mobilização às farmácias. 


Até esta quinta-feira (19), já haviam assinado o termo de adesão à campanha os estabelecimentos Drogaria Max, Drogarias Tamoio (duas), Drogaria Predileta e Drogaria Mais Popular, todas localizadas no Centro da cidade.


Continua após a publicidade



Durante as visitas às farmácias, a equipe técnica da SASDH entrega folhetos informativos contendo orientações e telefones para denúncia. Na rede de Assistência Social municipal existem canais de acolhimento para mulheres na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que atende pelo telefone (22) 2627-4550, e no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), no número (22) 2627-6878.


São Pedro da Aldeia foi o segundo no Estado do Rio e o primeiro em toda a Baixada Litorânea a oficializar a adesão à campanha, que é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 


Como funciona?

A partir do sinal, a farmácia atua como uma ponte no encaminhamento do caso para as autoridades competentes, seja por meio de ligação para a Polícia ou por alguma outra estratégia de acionamento à rede de proteção. Caso a mulher não queira que a rede de proteção seja acionada imediatamente, o atendente ou farmacêutico poderá anotar o endereço da vítima para fazer a denúncia posteriormente, com a garantia de que não serão conduzidos à delegacia nem, necessariamente, chamados a testemunhar.


Mobilização

Além das visitas às farmácias do Centro da cidade, a equipe técnica dos seis Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) de São Pedro da Aldeia também está realizando visitas às farmácias e drogarias de suas áreas de abrangência, com o objetivo de sensibilizar os estabelecimentos para que façam a adesão à campanha e capacitem os seus funcionários para que possam reconhecer os sinais de alerta emitidos pelas mulheres no momento do atendimento. 


A escolha das farmácias como polos de acolhimento às mulheres levou em conta as características de maior acessibilidade e segurança proporcionados por esses estabelecimentos, considerados serviços essenciais em tempos de pandemia.


Por Diário Aldeense

Comentários

Postagem Anterior Próxima Postagem