
Em depoimento ao site RC24h, um dos coordenadores gerais do SEPE informou que: "Apesar de participarmos das reuniões para negociação, chegamos à conclusão que a administração municipal está protelando os pedidos da categoria que deveriam ter sido colocados em prática desde 2016. A revisão e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) é uma das demandas. O pagamento de insalubridade, periculosidade e mudança de classe também estão em nossa pauta."
A Prefeitura Municipal de São Pedro da Aldeia informou em nota que foi surpreendida pela deflagração da greve visto que a Secretaria de Educação estava em ativa negociação com o movimento. "Por outro lado, há reivindicações que não podemos atender. Por exemplo: querem reduzir a carga horária de 40h para 30h semanais. Reduzir a carga horária dos profissionais de apoio da SEMED, uma das principais reivindicações do SEPE, é algo que vai na contramão da época tendo em vista que centenas de pessoas se encontram em filas buscando emprego.", diz parte da nota.
O sindicato, filiado a CUT, convocou protestos para os próximos dias. Não foi informado nenhuma estimativa de quantos profissionais devem entrar em greve a partir de segunda nem um plano de alternativa financeira que torne possível o poder público municipal arcar com as reivindicações realizadas. Está previsto uma nova Assembleia para decidir os rumos da categoria na quinta-feira (23/08).
Confira a Nota da Prefeitura Municipal de São Pedro da Aldeia na íntegra abaixo:
A Secretaria de educação recebeu um comunicado do SEPE informando a deflagração de greve. A decisão surpreende, já que a SEMED esteve negociando ativamente com representantes do Sindicato. Foram feitas diversas reuniões.
É nosso dever ouvir as reivindicações com abertura, mas nem tudo pode ser concedido. Mesmo quando conceder é possível, o prazo para atendimento não é imediato. A SEMED jamais negou-se a discutir nenhum ponto, mas, mesmo assim, promovem uma greve, inflamam as redes sociais com informação parcial, em um movimento que terá grande impacto, negativo e desagregador, sobre nossos alunos, alunas e famílias.
Por outro lado, há reivindicações que não podemos atender. Por exemplo: querem reduzir a carga horária de 40h para 30h semanais. Reduzir a carga horária dos profissionais de apoio da SEMED, uma das principais reivindicações do SEPE, é algo que vai na contramão da época tendo em vista que centenas de pessoas se encontram em filas buscando emprego.
A SEMED está convicta de que não falhou com o SEPE. Fomos sempre sinceros e objetivos sobre até onde podemos ir. Procuramos expressar a verdade, mesmo que propostas sejam boas, e desejáveis, às vezes sua concretização não é possível por motivos legais ou limitações financeiras.
Zelar por não produzir um sistema inviável, legalmente e financeiramente, é preservar o trabalhador, a integridade do sistema municipal de educação e o bem-estar da população que servimos.
A Secretaria de educação recebeu um comunicado do SEPE informando a deflagração de greve. A decisão surpreende, já que a SEMED esteve negociando ativamente com representantes do Sindicato. Foram feitas diversas reuniões.
É nosso dever ouvir as reivindicações com abertura, mas nem tudo pode ser concedido. Mesmo quando conceder é possível, o prazo para atendimento não é imediato. A SEMED jamais negou-se a discutir nenhum ponto, mas, mesmo assim, promovem uma greve, inflamam as redes sociais com informação parcial, em um movimento que terá grande impacto, negativo e desagregador, sobre nossos alunos, alunas e famílias.
Por outro lado, há reivindicações que não podemos atender. Por exemplo: querem reduzir a carga horária de 40h para 30h semanais. Reduzir a carga horária dos profissionais de apoio da SEMED, uma das principais reivindicações do SEPE, é algo que vai na contramão da época tendo em vista que centenas de pessoas se encontram em filas buscando emprego.
A SEMED está convicta de que não falhou com o SEPE. Fomos sempre sinceros e objetivos sobre até onde podemos ir. Procuramos expressar a verdade, mesmo que propostas sejam boas, e desejáveis, às vezes sua concretização não é possível por motivos legais ou limitações financeiras.
Zelar por não produzir um sistema inviável, legalmente e financeiramente, é preservar o trabalhador, a integridade do sistema municipal de educação e o bem-estar da população que servimos.
Créditos ao Diário Aldeense
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