Teatro Municipal recebe peça Baianidade Baiana nos dias 5, 6 e 7 de abril

A comédia comportamental “Baianidade Baiana” vai abrir a programação cultural do mês abril em São Pedro da Aldeia. O espetáculo estará em cartaz no Teatro Municipal Doutor Átila Costa nos dias 5, 6 e 7 de abril, às 20h. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro e nos comércios locais pelo valor de R$ 10 (antecipado/meia) e R$ 20 (inteira/na hora). A Cia. Baiana de Risos também está oferecendo preço promocional de R$ 5 para os alunos da rede municipal de ensino, mediante apresentação da carteirinha de estudante.

O ator Marcos Magno, que interpreta um dos personagens tipicamente baiano, comentou sobre o incentivo aos estudantes do município e se mostrou feliz em estar na cidade pela segunda vez. “São Pedro da Aldeia é uma cidade onde as pessoas gostam muito de teatro. Estamos com uma expectativa muito boa de repetir o bom público que tivemos aqui da primeira vez e, com o apoio que estamos tendo da Prefeitura, queremos repetir esse resultado positivo. Além disso, estamos fazendo um trabalho de estímulo aos estudantes, indo às escolas e buscando incentivar os alunos a frequentarem o teatro”, ressaltou.

Encenada pelos atores Marcos Magno e Danilo Lima, da Cia. Baiana de Risos, o projeto envolveu dois anos de pesquisa sobre os motivos que fazem os turistas folclorizar o jeito de ser do povo baiano. “Baianidade Baiana” retrata os clichês e concepções de quem só conhece a Bahia pelo cartão postal, discutindo temas como opressão comportamental e racial. Temas como discriminação, nativismo do povo baiano e diversidade cultural também estão presentes na narrativa. A direção é de Marco Antônio Lucas e Alberto Damit.

O ator aproveitou para comentar sobre o espetáculo que, por meio do humor, faz uma crítica social e contribui para desmistificar uma série de percepções acerca do nordestino e do baiano, como, por exemplo, quem acredita que baiano “só é homem até meio dia”. “Na peça a gente fala um pouco sobre a nossa cultura. Abordamos o samba de roda, o maculelê, a capoeira e também a questão do preconceito que os nordestinos acabam enfrentando nas grandes capitais. A gente brinca muito com essas questões do preconceito, para que as pessoas possam dar risada, mas também provocar a reflexão sobre esses assuntos”, disse.

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