Militares que atuavam no Líbano retornam a São Pedro da Aldeia

No próximo domingo (17/02), às 9h, retorna ao Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia, o Destacamento Aéreo Embarcado, do 1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) que esteve em missão por 10 meses na Costa do Líbano.

O esquadrão foi enviado ao Líbano pelo Comando da Força Aeronaval , e os 14 militares do complexo de São Pedro da Aldeia, embarcados na Fragata Liberal integraram o 2º contingente brasileiro na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), com a aeronave AH-11A Super Lynx.

A UNIFIL é uma das nove missões internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) com participação de brasileiros. O efetivo é composto por 268 militares da Marinha do Brasil. Atualmente, a Força-Tarefa Marítima da missão é comandada por um Contra-Almirante brasileiro embarcado na Fragata “Constituição”, com previsão de retorno ao Brasil em agosto de 2013.

A participação é um marco na história da aviação naval, já que esta foi a segunda vez que um helicóptero da Marinha do Brasil participou da missão da ONU. A aeronave, embarcada na Fragata “Liberal” e armada com torpedos, mísseis e metralhadoras, contribuiu,segundo o Comando da Força Aeronaval, de forma expressiva para o sucesso da missão brasileira.

Operação de paz no Oriente Médio

A Força Tarefa Marítima UNIFIL foi criada em 2006 de acordo com Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em atendimento à solicitação do Governo Libanês. É a primeira Missão de Paz da ONU que conta com uma "Força-tarefa Marítima", atualmente comandada pela Marinha do Brasil.

O dia 14 de novembro de 2011 ficou registrado na história naval brasileira como o dia em que o primeiro navio de guerra da Marinha do Brasil, Fragata ‘União’ foi incorporado a uma missão de paz da ONU. A fragata ‘Liberal’ foi o segundo Navio a cumprir esta missão, tendo sido substituída pela Fragata ‘Constituição’, na Área de Operação, antes do início de seu retorno ao Brasil.

A fragata Liberal foi o principal meio de um grupo multinacional de nove navios, que contava também com três navios alemães; dois de Bangladesh; um da Grécia; um da Indonésia; e um da Turquia. A principal tarefa da fragata brasileira no Líbano, em conjunto com os demais meios, foi impedir a entrada de armamento não autorizado pelo governo libanês em seu território, através de Operações de Interdição Marítima. Paralelamente o Brasil contribuiu com a formação e o treinamento de pessoal da Marinha Libanesa para que seja capaz de exercer domínio e controle de suas águas jurisdicionais.

A fragata saiu do Rio de Janeiro em 10 de abril de 2012. Após mais de 10 meses de comissão, sua tripulação, composta por 209 militares da Armada, 14 militares do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE); 19 Fuzileiros Navais, do Grupo de Reação contra Ameaças Assimétricas (GRAA); e 9 Mergulhadores de Combate (DstMeC), num total de 251 militares, finalmente retornará ao convívio de seus familiares após ter cumprido sua missão no Líbano.

Créditos ao G1

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