Comissão constatou que o Aterro Sanitário de São Pedro da Aldeia não tratava o chorume como deve ser de acordo com as normas ambientais. |
No Aterro Sanitário de São Pedro da Aldeia, que recebe lixo de seis cidades da região, a visita comprovou a inexistência do tratamento do chorume, líquido tóxico e poluente proveniente da decomposição do lixo, que deveria ser enviado para tratamento na estação de tratamento de esgoto (ETE) da cidade, que também foi vistoriada. O caso está em desacordo com o que costumam prever os licenciamentos ambientais.
No ex-lixão de Arraial do Cabo, utilizado como ponto de transbordo antes do envio dos resíduos da cidade para o aterro sanitário (ou Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de São Pedro da Aldeia), o lixo é despejado a céu aberto, o que atrai animais e expõe os catadores que trabalham no local ao risco. A cooperativa de catadores, organizada com apoio da prefeitura, também não aproveitou toda a mão de obra do local, formada por 40 pessoas.
Araruama ainda integra o grupo de municípios que não desativaram seus lixões e passaram a enviar resíduos a um aterro. Após a visita ao local que recebe todo o lixo da cidade, onde foram ouvidos os catadores que trabalham no local, o grupo ainda se reuniu com o secretário de Ambiente do município, Alan Tavares.
“Enviaremos esses requerimentos de informação para obter respostas sobre irregularidades observadas, a situação dos catadores e a política local de resíduos sólidos”, explica a presidente do grupo, deputada Janira Rocha (PSol). O deputado Jânio Mendes (PDT) acompanhou as visitas.
Aterro Sanitário Dois Arcos
A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, pelo então prefeito Paulo Lobo, assinou um convênio no dia 4 de Março de 2008 com a empresa Dois Arcos Gestão de Resíduos com o intuito de dar um fim a poluição e aos malefícios causados pelo antigo lixão da cidade, sendo o primeiro município da Região dos Lagos a implementar um atero sanitário.
A área no bairro Alecrim ,onde foi implementada o aterro, é de 700 mil metros quadrados e contou com aprovação de todos os órgãos competentes. O local tem capacidade para tratar 1.000 toneladas de lixo por dia, ou seja, uma capacidade física de armazenar o lixo de toda região por mais de 20 anos.
A área no bairro Alecrim ,onde foi implementada o aterro, é de 700 mil metros quadrados e contou com aprovação de todos os órgãos competentes. O local tem capacidade para tratar 1.000 toneladas de lixo por dia, ou seja, uma capacidade física de armazenar o lixo de toda região por mais de 20 anos.
Créditos ao Diário Aldeense
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